LINKIN PARK FAZ PRIMEIRO SHOW NO SOLO CANADENSE.

Dia 07 de Fevereiro, o Linkin Park fez seu primeiro show em solo canadense. O Montreal Gazette, fez uma resenha bastante desfavorável sobre o show do Bell Centre. Abaixo segue a tradução, e para fotos do show clique aqui.

Alguns dispensaram a mistura inicial de
angústia alternativa do rock, hip hop barulhento, e o nu-metal
‘atarracado’ tão frio, clínico, gênio do marketing, talvez o resultado
de um grupo focado manteu-se após a autópsia de toda uma demografia.

Uma visão mais caridosa seria que a
banda é uma reflexão genuína não somente de suas várias influencias, mas
também aquelas de suas gerações, sintetizando elementos absurdos de
cultura jovem em uma série de singles. Ambas interpretações sustentaram o
enorme sucesso do sexteto da Califórnia, que começou com a explosão de
vendas de seu primeiro álbum em 2000, Hybrid Theory. Mas somente esta
última explica a evolução orgânica, refinamento, e expansão de seu som
pela última década, os frutos que foram expostos ontem à noite no Bell
Centre.

Formados como Xero em 1996, Linkin Park
não necessariamente inovou com seu som rap-rock iniciante, mas ainda
assim encontrou um público uma vez que o primeiro single de Hybrid
Theory, One Step Closer atingiu MTV. O álbum Meteora de 2003 teve uma
abordagem musical similar, mas ponderaram as guitarras com um pouco de
Deftone’s correndo em suas veias. Em Minutes to Midnight, de 2007, a
banda saiu de seu som inicial, evitando o nu-metal, fortalecendo o hip
hop, e enfatizando a parte eletrônica. Seu mais recente álbum, A
Thousand Suns, 2010, é de longe seu mais experimental e interessante,
focando no metal alternativo combinado com rap dos anos 80 e amadurecido
em um barril feito de tábuas tiradas dos pisos de dança britânicos.

Para os mais de 13.400 fãs
entusiasmandos que apareceram na última noite, o esperimento do Linkin
Park resultou em um eclético porém unificado setlist. Faint, de Meteora,
deu início a uma bateria de faixas mais tradicionais da banda. Vestidos
com jeans apertados e jaquetas esportivas de um mordomo moderno, o
cantor enérgico Chester Bennington entregou sua voz com mais
irregularidades ? do que o esperado, revestindo suas letras com ácido.
Em Lying From You, rapper/guitarrista/tecladista Mike Shinoda deu a seus
ritmos uma surpreendente quantidade de músculos. Given Up – com sua
guitarra evocando White Zombie comendo cereais – foi o próximo,
contrastando bem com os tons trágicos de What I’ve Done. No ponto alto
da primeira parte de No More Sorrow, do álbum Minutes to Midnight, o
baterista Rob Bourdon bateu ritmos guerreiros em uma melodia triste como
uma marcha fúnebre sendo disparada.

Depois do ocasional entorpecer de From
the Inside, as coisa mudaram para o agradavelmente estranho. Através de
um vídeo passado ao fundo que variou das manchas industriais a
arquitetura fractal de um descanso de tela programado pelo cara de Uma
Mente Brilhante, a banda seguiu para suas faixas mais experimentais.
Blackout, de A Thousand Suns, foi loucura tecno-inspirada, dando a
impressão de um single sendo parcialmente digerido por Aphex Twin. A
balada conduzida por piano Iridescent foi o destaque apesar de seu ritmo
calmo. Sintetizadores urgentes propulsionaram The Catalyst, o primeiro
single de seu álbum mais recente. E baterias primitivas misturaram-se
com os vocais temáticos do Oriente Médio no hip hop agressivo de When
They Come For Me, evocando algum tipo de batalha pré-histórica nas
margens do rio Eufrates.

Em direção ao final do set, a banda
voltou para faixas com mais guitarras, tocando músicas como Crawling e
Bleed It Out, ambas trazendo grandes respostas. Terminando o show com
One Step Closer, a banda encerrou a jornada de ida e volta com mais do
que sua cota de reviravoltas, viradas e fractais.

O show começou com a banda britânica
Does It Offend You, Yeah? e seu tecno-pop agressivo. Seguidos da banda
Pendulum, da Austrália, com um set impressionante de drum-e-bass com
influência do rock.

Fonte: LinkinParkBr

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